domingo, 24 de abril de 2011

atualização - Revolução do mundo Àrabe - Iemem 3o país com líder deposto

Saleh aceita acordo para deixar poder no Iêmen em 30 dias, diz TV.ele fechou trato negociado por países vizinhos em troca de imunidade  a oposição diz que concorda com proposta, mas com reservas.

 O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh aceitou um acordo negociado por países árabes vizinhos para deixar o poder em 30 dias, de acordo com seu assessor Tariq Shami, ouvido por "The Wall Street Journal".

"O presidente Saleh recebeu bem a proposta e a aceitou", disse Shami ao diário americano. "Embora o presidente Saleh tenha direitos constitucionais para permanecer no poder, ele está disposto a deixar o cargo voluntariamente."

A agência Associated Press informa que o acordo foi noticiado também na TV estatal do país, detalhando que Saleh deixaria o poder em troca de imunidade contra processos. O ministro de Relações Exteriores do país, segundo o informa na televisão, teria informado os países que negociavam o impasse de que Saleh aceitou a proposta.
O movimento oposicionista que exige a sua saída imediata disse neste sábado (23) que também concorda com a proposta dos mediadores, mas com reservas. Os oponentes do governo não aceitam um artigo que dá ao Parlamento o direito de rejeitar a renúncia do presidente.
Manifestante pede saída de Saleh do poder com boneco com foto do rosto do presidente, neste sábado (23), na capital o Iêmen.
Ainda neste sábado, Saleh havia acusado a oposição de arrastar o país para uma guerra civil, num momento que os iemenitas se juntam em uma série de manifestações contrárias ao seu regime, que já dura 32 anos.
Em discurso na capital Sanaa, o presidente pediu que a juventude do Iêmen forme um partido político de acordo com a Constituição e disse que o país árabe não aceitará qualquer tutela 'seja ela qual for'.

'Eles (a oposição) querem arrastar a região para uma guerra civil, e nos recusamos a sermos arrastados para uma guerra civil', disse Saleh.

'A segurança, proteção e estabilidade são do interesse do Iêmen e do interesse da região', disse.
Os Estados Unidos pediram neste sábado que Saleh inicie o processo de transferência de poder no país.


   Egito e Tunísia

As manifestações no Iêmen, inspiradas por levantes que derrubaram os líderes do Egito e da Tunísia, chegam agora ao terceiro mês e levam dezenas de milhares de pessoas para as ruas quase todos os dias. Elas exigem o fim da pobreza endêmica e da corrupção.

Reconhecendo que os estudantes do Iêmen seguem os exemplos do Egito e da Tunísia, Saleh disse que havia uma 'enorme diferença' no Iêmen, mas acrescentou que seu governo atenderá as exigências dos estudantes dentro da estrutura da Constituição e da lei.
Até 90% das lojas, mercados e escolas estavam fechadas na cidade portuária de Áden, no sul do país, disse uma testemunha da agência Reuters. Havia somente alguns pedestres nas ruas e quase nenhum carro.

sábado, 23 de abril de 2011

curiosidades - geógrafo e doutarondo em Geologia Wellington Francisco

Quem foram Alfred Wegner, James Hutton, Nicolau Steno, William Smith, Charles Lyell, Darwin?

A água é um mineral?
O mercúrio é um mineral?
A pérola é um mineral?
E o gelo das calotas polares?

Pensem e respondam...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Entrevista David Harvey - emergentes e globalização

reunião Brica´s - 2011

Iniciado nesta semana 3o encontro dos principais paises de economia emergente do Planeta, que reposdem pela sigla BRIC´s. Vários temas estarão em cheque no que diz respeito a geopolitica e a ecomia global . a Cúpula conta pela 1a vez com a presença da África do Sul .
Em declaração conjunta divulgada nesta quinta-feira (24), o grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics, insistiu na necessidade de uma reforma na Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o texto, a reforma é necessária para que a ONU possa "tratar dos desafios globais atuais com maior êxito".

A declaração dos Brics foi resultado da reunião entre o primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh; o presidente da Rússia, Dmitry Medvedev; o presidente da China, Hu Jintao; a presidente do Brasil, Dilma Rousseff; e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.

A insistência sobre a reforma da organização ocorre em um ano em que todos os membros do grupo fazem parte do Conselho de Segurançada ONU: Rússia e China como membros permanentes e Brasil, Índia e África do Sul na condição de não permanentes.

Na entrevista coletiva conjunta após o encontro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinalou que "a reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança são essenciais porque não é possível iniciarmos a segunda metade do século XXI vinculados a um acordo institucional criado após a guerra

A presidente brasileira também se referiu à necessidade de reformar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, outro pedido permanente dos membros do Brics.

A declaração final da cúpula afirma ainda que "China e Rússia (membros permanentes do Conselho de Segurança) reiteram a importância que dão ao status de Índia, Brasil e África do Sul nos assuntos internacionais e entendem e apoiam sua aspiração de ter um maior papel na ONU".

Esta é a terceira cúpula de líderes dos Brics, após a realizada em 2009 na Rússia e a de 2010 no Brasil, e a primeira com a participação da África do Sul, convidada a juntar-se ao grupo no ano passado.

Ainda na declaração, os líderes dos cinco países defenderam que o uso da força seja evitada para a resolução dos conflitos internacionais, segundo informações da agência estatal de notícias chinesa Xinhua.

"Estamos profundamente preocupados com a turbulência no Oriente Médio, o Norte e o Oeste Africano e desejamos que os países afetados alcancem a paz, estabilidade, prosperidade e progresso", afirma o comunidado. "Nós compartilhamos o princípio de que o uso da força deve ser evitado", diz o texto conforme a agência.

A Líbia enfrenta uma batalha desde o começo deste ano, quando manifestações pedindo a renúncia do ditador Muammar Kadhafi, há 42 anos no poder, se tornaram confrontos violentos e passaram a ser reprimidos com força pelo regime.

No dia 17 de março, a ONU aprovou uma resolução que valida quaisquer medidas necessárias para impedir um massacre de civis. Dois dias depois, a coalizão internacional liderada por Estados Unidos, França e Grã-Bretanha começou a bombardear a Líbia. O atual comando das ações está com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Segundo informações da agência estatal de notícias chinesa Xinhua, a reforma possibilitaria o estabelecimento de um sistema monetário estável e confiável e com ampla base internacional de reserva.

"A crise financeira internacional expôs as insuficiências e deficiências do atual sistema monetário e financeiro. Apoiamos a reforma e a evolução do sistema monetário internacional, com um sistema de reserva de divisas internacional amplo que dê estabilidade e segurança".

Os cinco países-membros do Brics são a favor de discutir o papel dos Direitos Especiais de Giro (DEG), "divisa" do Fundo Monetário Internacional (FMI), no atual sistema monetário internacional, assim como sua composição. Atualmente, o valor dos DEG se baseia em um grupo de quatro moedas: o dólar, o euro, o iene e a libra esterlina.

O grupo também assinalou que "a estrutura do governo das instituições financeiras internacionais deveria refletir as mudanças na economia mundial, com maior voz e representação das economias emergentes e dos países em desenvolvimento".

Energia nuclear
Na entrevista coletiva realizada após o encontro, os líderes dos cinco países expressaram seu apoio ao Japão pela situação na usina nuclear de Fukushima, embora tenham manifestado em seu documento final que a energia nuclear "continuará a ser um elemento importante" para os Brics.

"A cooperação internacional para o desenvolvimento de energia nuclear segura com fins pacíficos deveria acontecer em condições de vigilância estrita dos padrões de segurança", assinala o documento.

Próximo encontro
Segundo a agência Xinhua, Hu Jintao informou que o próximo encontro dos Brics vai ocorrer na Índia no ano que vem.

sábado, 9 de abril de 2011

Resumão globalização

GLOBALIZAÇÃO E A SOCIEDADE DE CONSUMO
1- CONCEITO DE GLOBALIZAÇÃO
Um teórico encurtamento das distâncias entre as diversas localidades do planeta, proporcionada pelo melhoramento nos transportes, nos meios de comunicação, e no desenvolvimento de tecnologia de ponta, proporcionando a formação de uma sociedade global.





2 - GLOBALIZAÇÃO
"O espaço se globaliza, mas não é mundial como um todo senão como metáfora. Todos os lugares são mundiais mas não há um espaço mundial. Quem se globaliza mesmo são as pessoas" (Milton Santos, 1993).

3 - A ABRANGÊNCIA DO FENÔMENO
- Devemos ter em mente que o fenômeno apresenta graus de ocorrência variantes em cada nação.
- É possível perceber que a globalização é muito mais difundida nos países desenvolvidos, onde a população tem muito mais contato com o fenômeno do que nos países emergentes, que por sua vez, tem mais contato que a população dos países subdesenvolvidos
- Diferente do que afirmam alguns pesquisadores, que acreditam no estabelecimento de uma homogeneização da cultura, do sistema de valores, a partir da globalização, Milton Santos concebe que "cada lugar é, ao mesmo tempo, objeto de uma razão global e de uma razão local, convivendo dialeticamente" (Santos, 1996:273). Para ele, a importância de estudar os lugares reside na possibilidade de captar seus elementos centrais, suas virtudes locacionais de modo a compreender suas possibilidades de interação com as ações solidárias hierárquicas.

4 - OS QUATRO FLUXOS DA GLOBALIZAÇÃO – 3º ESTÁGIO DA GLOBALIZAÇÃO
Esses são os pontos chaves para compreensão do processo de formação da sociedade global:
 Fluxo de pessoas;
 Fluxo de mercadorias;
 Fluxo de capital;
 Fluxo de informações;

5 - CARACTERÍSTICAS DA SOCIEDADE GLOBAL
Crescimento do comércio internacional

6 - AS TRÊS GLOBALIZAÇÕES
 Globalização econômica;
 Globalização tecnológica;
 Globalização cultural.

7 - GLOBALIZAÇÃO E REVOLUÇÃO TECNO-CIENTÍFICO-INFORMACIONAL
Corrida Armamentista (Força) + Corrida espacial (inteligência e tecnologia) = Fim da URSS , 3º fase da RI Acentuação da globalização (transporte + telecomunicações ) formação da Sociedade Global.

8 - NEOLIBERALISMO E NOVA ORDEM MUNDIAL
O Mundo Bipolar se torna ao mesmo tempo Multipolar economicamente, e unipolar Militarmente.
Ex: O Conselho de segurança da ONU e a Invasão Norte Americana ao Iraque.
9 - CRISE FINANCEIRA MUNDIAL

10 - CRISE IMOBILIÁRIA



11 - REAÇÃO DOS GOVERNOS
• Estatizações – Lehmam Brothers / AIG / City Group.
• G8 – Ação conjunta.
• G20 – Reunião de Washington (Dez 2008)/Londres 2009;
- Regular;
- Supervisionar;
- Modernizar;
- Mais voz aos emergentes (Era do G20);

12 - CARACTERÍSTICAS DO PROCESSO
 Mundialização da produção / produção descentralizada;
 Produtos de alta tecnologia / valor agregado;
 Sistema de redes urbanas integradas;
 Cultura e sociedade de consumo cada vez mais atraídos pelas características Norte-Americanas;
 Existência de centros de poder mundiais (EUA e União Européia);
 Existência de Organizações não governamentais (ONGs) e órgãos mundiais reguladores (OMC);
 Órgãos gerenciadores da economia mundial (FMI e Banco Mundial).

13 - O PODER DAS EMPRESAS TRANSNACIONAIS
Comercialização dominada pelas empresas transnacionais através de práticas como a formação de CARTÉIS (as empresas unem-se para determinarem os preços e condições do mercado. Assim, fazem com q se torne um círlulo restrito a eles). TRUSTE (determinadas empresas compram outras da mesma área de atuação desta. Isso está acontecendo mto com bancos, por exemplo, o Santander comprou o Banespa). HOLDING (este já é mais difícil perceber a existência. São empresas especializadas em administrar outras empresas de diversos setores. Normalmente são conhecidos como grupo+o nome dele; então eles administram hotéis, restaurantes, mercados e etc.).
 Perda do poder do estado em relação as transnacionais (poder de negociação);

14 - GATT / OMC – 1995
Ampliar o comércio externo:
Fim das Barreiras Alfandegárias;
Diminuição dos Subsídios agrícolas e Comerciais;
Sistema de resolução de Controvérsias entre membros.
15 - OMC
Rodada de Doha = Combater os subsídios agrícolas e políticas protecionistas.

16 - A QUESTÃO DO DESEMPREGO
 A PEA (População Economicamente Ativa) de um país – diminuiu;
 Desemprego estrutural - é uma forma de desemprego natural. Neste caso existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a procura (de trabalhadores), sendo mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho.
 Desemprego conjuntural - ou desemprego cíclico é transitório, ocorre durante alguns períodos e está associado as flutuações da atividade econômica, ou seja, do PIB.

17 - OS BLOCOS ECONÔMICOS - uma característica marcante da sociedade
 São associações de países que se unem com o objetivo de ampliar trocas comerciais entre si e com outros mercados;
 Esses tratados são regidos por tratados econômicos e apresentam características diferentes sub-divididos em: Zona de livre-comércio, União aduaneira, Mercados comuns, União econômica e financeira, União política e econômica.


Apresentadas da seguinte forma:
- 1º = Área de livre comércio (sem taxação) - NAFTA;
- 2º = União alfandegária ou aduaneira (TEC), tarifas externas comuns - MERCOSUL;
- 3º = Mercado comum (Área de livre comércio (sem taxação) e tarifas externas comuns; - na atualidade não existe nenhum Bloco Econômico utilizando esse mercado comum);
- 4º = União Econômica (harmonização das políticas econômicas); UNIÃO EUROPÉIA
- 5º = Integração Total (soberania compartilhada)- ÚTOPIA.
18 - OS PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS

18.1 - UNIÃO EUROPÉIA
- TRATADO DE LISBOA (13 DEZ 2007)
- Reforma institucional;
- Nova personalidade jurídica;
- Substituir a constituição.

18.2 - MERCOSUL

18.3 - UNASUL - MERCOSUL + CAN
Aprofundar a integração regional.
1) integração regional
- TRANSPORTE
- TELECOMUNICAÇÕES
- ENERGIA
2) conselho de defesa